A cúpula das Forças Armadas avalia a possibilidade de deixar de integrar o Comitê de Transparência Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral após a ampliação da tensão entre as duas instituições.
Por um exemplo, o exército e o a maior das três forças e de onde são egressos tanto o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, quanto o representante oficial das forças no comitê, general Heber Portella, entende que sair do comitê do TSE seria positivo.
Mas, de acordo com algumas informações da CNN Brasil, as Forças Armadas avaliam que seria necessário construir politicamente a saída, o que passa pela mensagem de que o trabalho feito no comitê foi técnico e que desde o início houve colaboração das forças no comitê.
A decisão sobre saída ou permanência passa por um cálculo político a ser realizado pelo ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, e pelo Palácio do Planalto.
As Forças Armadas entendem que a rejeição das propostas da Defesa ao processo eleitoral já era esperada, dado o grau de politização que o assunto alcançou, inviabilizando uma análise mais detalhada das propostas.
Como o presidente do TSE convocou uma reunião do comitê para o próximo dia 20 de junho, as forças deveriam avaliar até lá se permanecem ou não no colegiado.
*Informações da CNN Brasil
