O gerente de um estabelecimento em Tóquio, da rede japonesa de lojas de roupas Uniqlo, foi preso sob a acusação de gravar nove mulheres nos provadores, incluindo uma adolescente, conforme anunciou nesta quinta-feira (31) o Departamento de Polícia Metropolitana da capital japonesa.
O homem, chamado Kohei Takahashi, de 35 anos, morador da cidade de Akiruno, no oeste da província de Tóquio, foi acusado de violar a lei que proíbe a filmagem clandestina de imagens sexuais e admitiu as acusações.
– Não consegui evitar a vontade de ver suas roupas íntimas – disse o funcionário à polícia, segundo o jornal japonês Mainichi.
O acusado, gerente de uma loja Uniqlo no bairro de Bunkyo, em Tóquio, obteve as imagens das vítimas, incluindo uma menina de 15 anos, inserindo um celular sob a cortina do provador, algo que vinha fazendo desde o mês de junho, segundo sua confissão.
Takahashi foi interrogado em 23 de agosto por supostamente tentar tirar fotos de uma estudante do ensino médio em um trem de Tóquio.
Enquanto era investigado pelo incidente no trem, a polícia encontrou em seu telefone 44 vídeos íntimos de mulheres, que se acredita terem sido feitos nos provadores da mencionada loja.
A conhecida cadeia têxtil japonesa emitiu um comunicado dizendo:
– Pedimos profundas desculpas às vítimas e às suas famílias. Levamos muito a sério o fato de ter ocorrido uma quebra de confiança em uma loja onde os clientes deveriam poder fazer compras com tranquilidade, e tomaremos rapidamente as medidas necessárias, como revisar o equipamento da loja, incluindo câmeras de segurança, e realizar treinamento exaustivo aos funcionários – acrescentou o documento.