O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, em decisão nesta segunda-feira, 10, negou o pedido de habeas corpus de Monique Medeiros. A servidora pública foi presa em 2023, acusada de participar do assassinato do próprio filho, Henry Borel, de 4 anos.
De acordo com o magistrado, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro adotou todas as medidas possíveis para garantir a segurança de Monique no Presídio Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. Ela pediu liminar de soltura depois de ter sido atacada por outra detenta.
Gilmar Mendes também considerou que, durante a apuração do crime, Monique não mostrou interesse em processar sua agressora. Agora, a mãe de Henry terá de aguardar o julgamento de seu recurso pela 2ª Turma do STF.
O debate do caso começará na próxima sexta-feira, 14, em julgamento virtual que seguirá até o dia 21.
Em agosto de 2022, Gilmar Mendes também negou um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Monique. O ministro disse à época que a prisão da mulher deveria ser mantida em razão da gravidade do crime praticado e da necessidade de garantir a aplicação da pena.
A mãe de Henry Borel já chegou a ficar presa em regime domiciliar. Nesse período, de acordo com Mendes, ela coagiu a antiga babá do filho a apagar mensagens que mostravam que as duas tinham conhecimento das agressões de Jairinho a Henry.