Governo Bolsonaro proíbe uso de linguagem neutra em projetos da Lei Rouanet

O secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciuncula, compartilhou em sua rede social, na manhã de hoje (28/10), uma portaria no Diário Oficial da União, vetando o uso e apologia da “linguagem neutra” em projetos financiados pela Lei Rouanet.


Confira declaração completa do secretário de Fomento e Incentivo à Cultura

Alinhado com o secretário @mfriasoficial [Mario Frias, secretário de Cultura do governo Bolsonaro], baixei uma portaria proibindo o uso da linguagem neutra nos projetos financiados pela Lei Rouanet.

Entendemos que a linguagem neutra (que não é linguagem) está destruindo os materiais linguísticos necessários para a manutenção e difusão da cultura. É que submeter a língua a um processo artificial de modificação ideológica é um crime cultural de primeira grandeza.

O uso de signos ininteligíveis, cujo obj como linguagem, não é um produto social apto a produzir comunicação. Ele não surgiu no cotidiano de um povo, mas sim criada e integrada de forma alienígena, através de movimento político sectário.

Ela exclui a população, principalmente aqueles que são deficientes visuais e auditivos, os quais não podem contar com a tradução dos programas de computação, que permitem a acessibilidade, uma vez que os mesmos não são capazes de identificar o expediente da “linguagem” neutra.eto é mera bandeira ideológica, impede a fruição da cultura e seus produtos, pois interrompe o processo de comunicação da língua, contrariando os deveres constitucionais do art. 215 e 216.

Não se pode dizer que isso seja “forma de expressão de um povo”, pois não é expressão popular, nem dialeto, nem linguagem culturalmente hereditária, mas sim um objeto artificial, sem significado real, cujo uso é imposto por grupos políticos determinados.

Portanto, tal expediente, apesar de se vender.

Veja a portaria:

One thought on “Governo Bolsonaro proíbe uso de linguagem neutra em projetos da Lei Rouanet

  • 28/10/2021 em 13:06
    Permalink

    Bolsonaro fez muito bem de abandonar a entrevista. A Jovem Pan deve procurar entrevistadores que repeitem o entrevistado. Lamento e me surpreendi com o absurdo.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

x