O Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informaram à CPMI do 8 de janeiro que não têm as imagens gravadas nos dias em que o hacker Walter Delgatti Neto foi à sede da Defesa e ao Palácio da Alvorada, publica O Globo. Os órgãos alegam “capacidade limitada de armazenamento”.
Em seu depoimento à CPMI, Delgatti disse ter participado de reuniões no Ministério da Defesa sob o governo do presidente Jair Bolsonaro. Afirmou ainda que tratou no local de um relatório elaborado pela pasta para lançar dúvidas sobre as urnas eletrônicas.
O Ministério da Defesa afirmou que o prazo de guarda do conteúdo das câmeras de segurança é de 30 dias e que os arquivos são apagados depois disso.
Já o GSI informou que as imagens só ficam disponíveis de “doze a catorze dias”.
“Essa limitação se deve ao fato de a capacidade de armazenamento ser definida por variáveis, tais como: quantidade de câmeras existentes; qualidade da captação das imagens; e capacidade de armazenamento de dados do sistema, dentre outras possíveis.”
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