Governo Lula chama Hezbollah de “partido libanês” em nota oficial

O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou o ataque aéreo israelense em Beirute, capital do Líbano, que resultou na morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, na terça-feira (30).

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores, de Mauro Vieira, chamou o grupo terrorista libanês de “partido”.

A fala do Governo Federal foi feita 1 dia depois de o vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin ter sentado ao lado do vice-líder do Hezbollah, general Naim Assem, na cerimônia de posse do presidente iraniano Masoud Pezeshkian.

Nomeado pelas Forças de Defesa de Israel como “o comandante militar de maior patente do Hezbollah”, Fuad Shukr foi identificado como o responsável pelo ataque terrorista ocorrido no sábado, 27 de julho, que causou a morte de 12 crianças e adolescentes em Majdal Shams, no norte de Israel.

Após o ataque, autoridades israelenses haviam prometido uma retaliação contra o Hezbollah.


CONFIRA A NOTA COMPLETA DO GOVERNO LULA:

“O governo brasileiro condena o ataque aéreo conduzido por Israel ontem, 30/07, em área residencial de Beirute.


O Brasil acompanha com extrema preocupação a escalada de hostilidades entre Israel e o braço armado do partido libanês Hezbollah. A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países.

Desse modo, exorta as autoridades israelenses e o Hezbollah a se absterem de ações que possam vir a expandir o conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional.

O governo brasileiro apela à comunidade internacional para que se valha de todos os instrumentos diplomáticos à disposição para conter imediatamente o agravamento do conflito”.

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