Governo Trump se posiciona sobre prisão e soltura de Bolsonaro

Autoridades ligadas ao ex-presidente Donald Trump avaliam que, mesmo em caso de condenação criminal, Jair Bolsonaro deve passar pouco tempo na prisão. Segundo uma fonte próxima ao governo norte-americano, a expectativa é de que um novo presidente de direita no Brasil, eleito em 2026, possua apoio popular suficiente para conceder um indulto ao ex-chefe do Executivo brasileiro.


Apesar de considerar quase nula a possibilidade de que eventuais sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes e outros membros do Supremo Tribunal Federal alterem o rumo do julgamento, o entorno de Trump demonstra atenção ao caso. A avaliação da Casa Branca é de que os ministros da 1ª Turma do STF seguirão firmes no curso atual do processo contra Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.

A fonte americana consultada indicou que não há sinais de abrandamento na posição do Supremo, mesmo diante de pressões diplomáticas. O julgamento segue seu curso, mas o foco dos interlocutores do governo Trump está nas consequências políticas que poderão se desdobrar após uma possível condenação.

Segundo a análise desse setor do governo norte-americano, o presidente Lula enfrenta um nível de desgaste que pode levá-lo, inclusive, a não disputar o segundo turno das eleições presidenciais de 2026. Com base nesse prognóstico, eles acreditam em uma vitória expressiva de um candidato de direita, o que abriria caminho para medidas de clemência a Bolsonaro.

Além das previsões sobre o cenário político brasileiro, o entorno de Trump estuda aplicar sanções por meio da Lei Magnitsky — um mecanismo jurídico dos EUA que permite punir autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos humanos. As eventuais sanções poderiam atingir não apenas Alexandre de Moraes, mas também outros ministros do STF, membros da Procuradoria-Geral da República e delegados da Polícia Federal.

*Informação metrópoles

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