Na quarta-feira (09/03), os participantes da manifestação “Ato pela Terra”, invadiram o prédio da Cultura, em Brasília. Os secretários e funcionários foram retirados pelo subsolo, sob forte ameaça de agressões e depredações.
O evento teve a participação de Caetano Veloso, APIB, Seu Jorge, MST, UNE, Greenpeace, Lázaro Ramos, 342 Amazônia, Bela Gil, Baco Exu de Blues, Mídia Ninja, Nando Reis, MTST, ClimaInfo, Letícia Sabatella, Observatório do Clima, CIMI, Bruno Gagliasso, Natiruts, Maria Gadú e Christiane Torloni.
Os grupos de guerrilha, como UNE e MST iniciaram o confronto, obrigando a Polícia Militar do Distrito Federal (PM/DF), a retirar os funcionários pelo subsolo. Os índios, que participaram do evento, ajudaram na invasão.
Os responsáveis, horas antes, tiraram fotos com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
O deputado federal, Coronel Tadeu, por meio das redes sociais, questionou se o ato ensejará em uma investigação contra atos antidemocráticos, fazendo alusão aos inquéritos sigilosos que correm no STF contra a direita brasileira.
“A invasão do Ministério da Cultura com ameaças de agressões, patrocinada por Caetano Veloso, Nando Reis e outros será considerado um ato antidemocrático? A esquerda precisa saber ganhar no voto e respeitar opiniões contrárias”, questionou o parlamentar.
O evento foi organizado pela classe artística que visavam discutir as pautas ambientais e protestar contra o chamado “pacote da destruição”, que está em tramitação no Congresso Nacional.
