Um incidente ocorreu em uma casa de shows próxima a Moscou, na Rússia, resultando na perda de vidas de pelo menos 62 pessoas, conforme relatado pela agência de notícias Reuters. O grupo conhecido como Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um canal do Telegram. O jornal americano “Washington Post” mencionou que os serviços de inteligência dos Estados Unidos tinham recebido informações sobre a presença de uma célula do Estado Islâmico na Rússia.
A embaixada dos EUA em Moscou emitiu um aviso em 7 de março alertando sobre possíveis planos de terroristas para atacar grandes concentrações de pessoas na cidade, incluindo locais de entretenimento como shows, aconselhando os cidadãos americanos a evitarem tais áreas.
O incidente, descrito como o pior ataque na Rússia em duas décadas, envolveu homens armados que abriram fogo contra os presentes que aguardavam um show da banda de rock Picnic. Relatos indicam que pelo menos 62 pessoas foram mortas e cerca de cem ficaram feridas.
Em 2015, o Estado Islâmico perpetrou ataques terroristas simultâneos em vários pontos de Paris, na França, incluindo a casa de shows Bataclan, durante um show da banda de rock Eagles of Death Metal.
O ataque na Rússia ocorreu enquanto a banda Picnic se preparava para se apresentar no Crocus City Hall, em Krasnogorsk, próximo a Moscou. Testemunhas relataram explosões e incêndio no local. As autoridades russas abriram uma investigação, considerando o incidente como um ato terrorista.
Até o momento, informações oficiais apontam para 62 mortos e mais de 100 feridos, com a autoria do ataque sendo reivindicada pelo Estado Islâmico. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o caos e as tentativas de socorro às vítimas.
O governo ucraniano negou qualquer envolvimento com o incidente. A Guarda Nacional russa está em busca dos perpetradores do ataque, enquanto equipes de resgate e serviços de emergência foram mobilizados para lidar com a situação.
O presidente russo, Vladimir Putin, está sendo atualizado sobre os acontecimentos no local, conforme declarou o porta-voz do governo, Dmitry Peskov.
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