Guiana propõe que Cuba seja mediadora no caso Essequibo

Enquanto a Venezuela votava neste domingo
um referendo que poderia tomar medidas
para anexar um território importante como
Essequibo, o presidente da Guiana, Irfaan Ali,
pediu a Cuba que Caracas garanta que a região continue sendo uma zona de paz.


Esta é uma breve declaração do Gabinete do Presidente da Guiana sobre uma reunião entre Ali e o governante cubano Miguel Díaz-Canel, juntamente com o Primeiro Ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, nos Emirados Árabes Unidos, sobre polêmica fronteira entre Venezuela e Guiana, segundo a mídia Stabroeknews e também revelada pelo portal Cuballama.com.


Falando em transmissão de Essequibo, o
presidente Irfaan Ali garantiu esta manhã aos
guianenses que não há nada a temer nos
referendo ao devido próximos dias venezuelano deste domingo, da mesma forma, apelou aos venezuelanos para que se unissem para apoiar a resolução da controvérsia fronteiriça no Tribunal Internacional de Justiça.

O presidente guianense afirmou que não estava interferindo na política interna da Venezuela ou na sua formulação política:

“Quero alertar os venezuelanos que esta é uma oportunidade para eles demonstrarem
maturidade, responsabilidade e nós os
tornamos um chamar.”

Após o encontro com Díaz-Canel, Ali partiu
imediatamente para o seu pais onde as
tensões crescem, enquanto o cubano e sua
comitiva se dirigiram ao Qatar para encerrar a sua viagem ao Irã, não se sabe se o líder cubano já informou o seu amigo Maduro sobre essa conversa. Por enquanto, a imprensa oficial que acompanha desde Havana não mencionou este encontro nos seus escritórios ao sair de Abu Dhabi, sede de uma cimeira mundial sobre alterações climáticas organizada pelas Nações
Unidas. Maduro reiterou ontem que o seu país no Tribunal reconhece a jurisdição do
Internacional de Justiça (CIJ) na controvérsia
fronteiriça com a Guiana e que O referendo
será realizado em 3 de dezembro.

A Guiana também quer soluções pacíficas
ao saudar a decisão emitida pelo Tribunal
Internacional de Justiça (ClJ), o Governo da
Jamaica estendeu o seu apoio inequívoco à
Guiana e apelou à Venezuela para que
participe em resoluções pacíficas e siga de
direito internacional.

Isto foi dito numa declaração da Ministra das
Relações Exteriores e do Comércio Exterior
Senadora Kamina Johnson Smith, em nome do Governo da Jamaica, que também parece
refletir a posição da Comunidade do Caribe
(Caricom).


A Caricom é um mecanismo de integração
criado em 4 de julho de 1973 e é composto por 15 Estados Membros e cinco Associados, em provenientes sua maioria das Pequenas oulros passes Antilhas do Caribe e de outros paises da
região.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *