Um incidente de segurança ocorreu durante um voo da Azul entre Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP), quando um homem vestido com o uniforme da Gol e portando um crachá da companhia aérea tentou se passar por piloto e acessar a cabine de comando da aeronave. O episódio aconteceu em 24 de fevereiro.
Segundo informações da Azul, o homem abordou os comissários de bordo, fingindo ser parte da tripulação. Durante a conversa, ele solicitou entrar na cabine de comando, mas teve seu pedido prontamente negado pela equipe. A companhia aérea tratou o incidente como uma violação dos protocolos de segurança e comunicou o ocorrido às autoridades competentes.
A Gol, companhia à qual o homem estava vinculado, emitiu uma nota destacando que “todo e qualquer evento fora da rotina operacional é avaliado e comunicado internamente”, reafirmando seu compromisso com a segurança e a integridade dos passageiros e da tripulação.
Este incidente relembra a importância dos protocolos de segurança estabelecidos após os atentados de 11 de setembro de 2001. Naquele período, foram implementadas novas medidas de segurança, como a instalação de portas blindadas nas cabines de comando, que permanecem fechadas durante todo o voo, com acesso restrito apenas aos pilotos, que podem verificar quem está do lado de fora por meio de um sistema de vídeo. A comunicação entre os pilotos, a tripulação e os passageiros ocorre exclusivamente por meio do sistema de som da aeronave, evitando contatos não autorizados.
A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) reforça que esses protocolos de segurança devem ser seguidos em todas as aeronaves comerciais, para evitar incidentes como o ocorrido.
A Azul e as autoridades competentes continuam investigando o caso para garantir que todas as normas de segurança foram seguidas durante o voo.
