Nesta quarta-feira (21/6), a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. O placar foi de 21 votos favoráveis e 5 contrários, entre os 27 integrantes do colegiado – o presidente não vota.
Ainda nesta quarta, Zanin deve ter sua indicação analisada pelo plenário do Senado. Se também for aprovado, poderá assumir a vaga na Suprema Corte. Na visão do presidente da casa legislativa, Rodrigo Pacheco, o advogado não deve ter dificuldades para ter seu nome aprovado. “Expectativa bem encaminhada de aprovação”, disse na terça-feira (20/6).
Antes da votação na CCJ, Zanin passou por uma sabatina de 7 horas e 49 minutos. Ele foi questionado pelos senadores sobre diversos temas. Apesar do apoio de governistas, parlamentares da oposição reclamaram do critério da impessoalidade na indicação do advogado ao STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem advogou pessoalmente, inclusive, em ações da Operação Lava Jato e nos casos do triplex e do sítio de Atibaia.
Zanin evitou se posicionar sobre temas polêmicos e que podem ser julgados pela Suprema Corte, como descriminalização do aborto e de drogas, e garantiu que se julgará impedido de participar de julgamentos que envolvam o presidente Lula.
Cristiano Zanin Martins foi indicado por Lula em 1º de junho para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandoswki, que se aposentou em abril deste ano.
- Twitter recorre da decisão de Moraes que censurou Monark
- Banco Central decide manter taxa de juros em 13,75%