O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, na noite de segunda-feira (09), durante encontro com jornalistas em Brasília, que o inquérito das Fake News, embora considerado “ilegal” por alguns, teve “singularidades” e foi fundamental para preservar a democracia no Brasil.
“O inquérito foi atípico, mas, olhando em perspectiva, foi necessário e indispensável pata enfrentar o extremismo no Brasil”, disse Barroso.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) justificou a duração do inquérito afirmando que “os fatos se multiplicaram”. De acordo com Barroso, as investigações, inicialmente focadas no suposto “extremismo”, se expandiram para abarcar os acontecimentos de 8 de janeiro e, posteriormente, a alegada tentativa de golpe de Estado.
O inquérito das Fake News tem gerado controvérsias desde o anúncio de sua abertura, em março de 2019. As investigações, que já atingiram empresários, políticos e usuários das redes sociais, estão sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, designado para o caso sem sorteio, a convite do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Barroso afirmou que, inicialmente, havia a previsão de que todo o material relacionado às investigações fosse encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) até o fim de 2024, com a expectativa de que o caso fosse concluído ainda este ano.
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