Irmã de Deolane já foi presa e namorou traficante ligado ao PCC

O passado de Dayanne Bezerra, irmã da influenciadora e advogada Deolane Bezerra, envolve um episódio de prisão por falsidade ideológica e um namoro com um traficante ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e com a máfia dos Balcãs, no Leste Europeu. As informações foram publicadas pelo portal Leo Dias e pelo site Metrópoles.

Segundo uma reportagem do Metrópoles publicada nesta quinta-feira (19), Dayanne namorou o traficante Jamiriton Marchiori Calmon, conhecido como Jamir. Ele foi preso em 2017 durante a Operação Brabo, uma ação deflagrada pela Polícia Federal (PF) que tinha como alvo um grupo responsável por enviar remessas de cocaína, escondida em contêineres, para o Leste Europeu.


Um relatório do Ministério Público Federal (MPF) apontou que os compradores das drogas eram integrantes do PCC e estrangeiros ligados a grupos mafiosos no exterior. Jamir, por sua vez, era acusado de ser o braço operacional do traficante Ronaldo Bernardo, o Roni, que chefiava o núcleo da organização responsável pela logística do embarque da cocaína em navios.

Na ocasião da prisão de Jamir, em 2017, o traficante estava com Dayanne quando foi surpreendido pela Polícia Federal. Na ocasião, os agentes apreenderam uma Mercedes-Benz GLA 200, avaliada em R$ 134 mil, que estava no nome de Solange Bezerra, mãe de Dayanne e Deolane.

Além disso, enquanto era preso, o traficante pediu para fazer uma ligação para uma advogada: Deolane Bezerra.

Na época, a PF afirmou que havia “fortes indícios de que o carro foi adquirido com proveito dos crimes de exportação de grande vulto de quantidade de cocaína”. Solange, porém negou a relação com tráfico e apresentou um carnê de financiamento do automóvel. A mãe de Dayanne sustentou também que tinha emprestado o carro para a filha, que estava se relacionando com Jamir.

Em 2021, o traficante foi condenado a 19 anos e sete meses por tráfico de drogas e organização criminosa, com início do cumprimento da pena em regime fechado. Dayanne e Solange, porém, não chegaram a ser investigadas formalmente por envolvimento com tráfico de drogas.

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