Entre os 1.950 prisioneiros palestinos mantidos pelas autoridades israelenses que serão trocados com o acordo de paz anunciado entre Israel e o grupo terrorista Hamas, não haverá integrantes das brigadas envolvidas no ataque de 7 de outubro de 2023 nem líderes palestinos como Marwan Barghouti.
Fontes do Hamas detalharam à Agência EFE nesta quinta-feira que outros prisioneiros palestinos de destaque, como Ahmed Sadat, Hasan Salameh e Abbas al Sayed, que o grupo exigiu que fossem libertados da prisão em Israel durante o processo de negociação, também não participarão da troca.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza anunciado na noite passada entrará em vigor assim que o governo israelense aprovar em seu gabinete o acordo firmado entre Israel e Hamas no Egito, disse uma fonte do governo à EFE. O acordo entrará em vigor assim que receber o sinal verde do governo de Benjamin Netanyahu, cujos ministros se reunirão em Jerusalém às 18h locais (12h em Brasília).
De acordo com a fonte, assim que o governo israelense ratificar o plano, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terão 24 horas para se retirar até a “linha amarela” estipulada no acordo.
Quando isso for feito, o prazo de 72 horas para a libertação dos cerca de 20 reféns israelenses restantes vivos na Faixa começará a contar, disse a fonte, indicando que tal passo deve acontecer no próximo domingo (12) ou na segunda-feira (13).
Como parte do plano, Israel terá que libertar 1.950 prisioneiros palestinos. Cerca de 250 serão prisioneiros condenados à prisão perpétua, enquanto os outros 1.700 serão pessoas detidas na Faixa de Gaza, detalhou à EFE um membro do escritório político do Hamas.