Israel vai proibir a Al Jazeera de fazer reportagens no país, depois de o procurador-geral ter aprovado a medida.
De acordo com os meios de comunicação social israelitas, o procurador-geral Gali Baharav-Miara e o ministro das Comunicações Shlomo Karhi chegaram a acordo, na terça-feira, sobre a redação dos regulamentos de emergência para impedir o funcionamento do canal do Catar.
O governo israelita tem criticado repetidamente a cobertura da Al Jazeera sobre a guerra em curso na Faixa de Gaza, considerado incómodo. A Al Jazeera é um dos poucos canais de comunicação social a nível mundial que tem uma presença física em Gaza e em Israel.
Israel proibiu qualquer pessoa de sair ou entrar em Gaza, que colocou sob um cerco total, cortando a água, a eletricidade e os alimentos.
Por conseguinte, a cobertura internacional dos bombardeamentos israelitas tem sido feita por organizações de comunicação social que já se encontram no terreno, como a Al Jazeera.
O canal de televisão árabe tem tido uma relação difícil com Telavive, mais recentemente por causa do assassinato, em maio de 2022, da correspondente veterana da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh.
Israel negou sempre que os seus soldados tivessem disparado contra a repórter, mas todas as investigações, relatos de testemunhas e documentos gráficos da morte por disparo na cara da jornalista provaram que os relatórios militares israelitas eram falsos.
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