Janja usa lenço pró-Palestina em evento do PT

A primeira-dama Janja da Silva apareceu, neste domingo, 3, no encerramento do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília, usando um keffiyeh, lenço árabe reconhecido como símbolo de apoio político à Palestina. O acessório aparece frequentemente em protestos contra a ação militar de Israel na Faixa de Gaza e a favor do fim do Estado judeu.


keffiyeh, também conhecido como kufyia, é um lenço preto e branco que integra o cotidiano de comunidades árabes há séculos. No entanto, o acessório ganhou conotação política no século passado. Hoje, é tipicamente usado por grupos terroristas como o Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica.

O encontro nacional do PT, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcou a posse do novo Diretório Nacional do partido. Edinho Silva assumiu a presidência da sigla, depois de receber o apoio de Lula durante o processo de escolha interna.Lula na França usando um keffyieh, lenço que se tornou símbolo da resistência palestina e usado pelo Hamas | Foto: Reprodução/X

Lula chamou ação militar de Israel de “genocídio” em viagem à França
Lula na França usando um keffyieh, lenço que se tornou símbolo da resistência palestina e usado pelo Hamas | Foto: Reprodução/X

Neste ano, Lula já havia utilizado o keffiyeh em junho, quando recebeu o adereço das mãos de militantes pró-Palestina durante viagem a Paris. O gesto reforçou a identificação com o tema entre apoiadores do partido.

Em agosto do ano passado, durante uma visita a Santa Catarina, o presidente também vestiu um keffiyeh, que trazia a frase “Jerusalém é nossa. Nós estamos chegando”, em árabe. A frase, usada para “defender” a reivindicação palestina sobre Jerusalém, é usada pelo grupo terrorista Hamas e interpretada como um pedido pela extinção do Estado israelense.


Em fevereiro deste ano, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, posou para fotos usando um keffiyeh. Ela recebeu o presente das mãos de Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino-Palestino e explicitamente antissemita. A cerimonialista do evento descreveu o lenço como “um símbolo da resistência dos nossos irmãos palestinos”.

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