João Doria leva Estado de São Paulo a calamidade pública. Enchentes e desabamentos fazem presidente Bolsonaro a sobrevoar o Estado.

João Doria, governador do Estado de São Paulo, que tanto brada por uma gestão exemplar, não entregou nada do que prometeu na campanha eleitoral de 2018. O Estado está claramente abandonado.


Sem aumento de salário para a Segurança Pública, o Estado ocupa o penúltimo lugar das polícias mais mal pagas do Brasil. A rodovia Tamoios, que liga a cidade de São Paulo ao litoral norte do estado, está completamente abandonada com obras milionárias que se estendem há anos, assim como as obras dos metros, que nunca terminam e, ainda, desabam.

Com o setor de Infraestrutura e Meio Ambiente não foi diferente. A secretaria usou apenas 45% do montante aprovado pelos deputados estaduais. Dos R$ 996,9 milhões aprovados, foram gastos R$ 453,2 milhões.

As fortes chuvas que atingem São Paulo desde o último fim de semana já causaram 24 mortes, entre elas, de oito crianças. São 27 os municípios paulistas afetados. No total, desde o início de dezembro de 2021, 29 óbitos já foram registrados em decorrência das chuvas no estado.

Mas os investimentos em propaganda e marketing estão em dia e muito bem pagos com o dinheiro retirado da Saúde, dos altos impostos e dos cofres paulistas. Já se soma mais de R$ 1 milhão em investimentos em propaganda. O governador prevê o gasto de R$ 153,2 milhões na área.


Em relação as obras do metrô, nesta terça-feira (1º/02), uma cratera se abriu na Marginal Tietê após o asfalto ter cedido ao lado da obra do Metrô da Linha 6-Laranja, na Marginal Tietê, na Freguesia do Ó, na Zona Norte de São Paulo.

O desmoronamento ocorreu por volta das 9h, antes da Ponte do Piqueri, no sentido Ayrton Senna, ao lado de um poço cavado construído entre as futuras estações Santa Marina e Freguesia do Ó. Ao longo da manhã, o buraco aumentou de tamanho.

De acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Galli, o vazamento de uma galeria de esgoto causou o acidente. Segundo Galli, provavelmente o solo não suportou o peso da galeria, que passava 3 metros acima da máquina conhecida como “tatuzão” e acabou se rompendo.

Ainda de acordo com o Galli, o “tatuzão” não atingiu a tubulação. Ainda não se sabe o que causou o vazamento. O governo investiga as causas.

“Houve o rompimento da galeria [de esgoto] que passa no sentido transversal ao túnel e houve o início de vazamento às 8h21. O solo não aguentou. A tuneladora passava a 3 metros dessa galeria, portanto não houve um impacto da tuneladora com a galeria”, afirmou.

As tragedias que estão ocorrendo no Estado são tão chocantes, que o presidente Jair Bolsonaro sobrevoou o Estado na parte da manhã.

Após o sobrevoo, o presidente lamentou a tragédia e colocou o governo federal à disposição dos municípios atingidos. “Estamos presentes com seis ministros. Também nós apresentamos a prefeitos para mostrar o que nós podemos fazer. Porque nós temos disposição para minorar o sofrimento das pessoas. Lamentamos as mortes”, disse, em entrevista coletiva em Francisco Morato.

Bolsonaro destacou ainda que desde o início, a situação dos municípios atingidos pelas chuvas têm sido acompanhada pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Segundo o presidente, o governo vai buscar disponibilizar recursos à medida que as prefeituras apresentem as necessidades de cada município. “Os prefeitos apresentam as suas necessidades e nós faremos todo o possível para atendê-los”, enfatizou.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que acompanhou o presidente na viagem a São Paulo, disse que o governo federal tem como prioridade acolher as vítimas das chuvas. “Esse momento é de solidariedade às famílias que tiveram vítimas, de acolhimento às pessoas que estão desabrigadas e de trabalharmos em conjunto com o governo do estado e com os municípios, com a sociedade civil organizada para fazermos frente a essas ocorrências”, disse.

Nas próximas semanas, de acordo com o ministro, serão estudadas formas de viabilizar obras preventivas de novos desastres na região. “Nós nos comprometemos com os prefeitos que estaremos nos próximos 15 dias conversando com as prefeituras locais sobre linhas de financiamento e obras estruturantes de maior vulto”.

Apesar de reconhecer o problema das moradias precárias como agravante das dificuldades enfrentadas com os temporais, Marinho afirmou que um volume tão grande de chuvas seria um problema mesmo em cidades com infraestrutura consolidada. “Cair 300 ou 400 milímetros de água em um período restrito em uma determinada região, eu acho que nem Nova York vai aguentar”, comparou.

Para o ministro, a situação é semelhante à enfrentada em outros estados. “Nós estamos vivendo um período em que, o que choveu no sul da Bahia, no norte de Minas Gerais, foi sem precedente nos últimos 30 anos”, acrescentou.

Além do ministro da infraestrutura, o titular da Cidadania, João Roma, também ofereceu apoio às pessoas atingidas. “A nossa função é acolher as pessoas. Temos que ter cuidado com aquelas pessoas que perderam tudo que tinham”, disse, sobre as ações de assistência social que serão oferecidas.

João Doria, com uma gestão patética e ditadora, deixou o estado em pura calamidade e, se acha apto a presidir o Brasil. Ele é candidato a presidência da República. Uma piada perversa.

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