Um juiz federal peitou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao vetar, nesta sexta-feira (24), a entrada na cidade de Washington do fundador de uma organização política de direita Oath Keepers, Stewart Rhodes, e de outros acusados de invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, como condição para que ele seja libertado da prisão, graças ao indulto concedido recentemente pelo republicano.
Rhodes, que foi libertado da prisão na última terça (21), foi condenado a 18 anos de prisão como líder de uma das organizações que lideraram as manifestações, embora não tenha entrado no Capitólio naquele dia, 6 de janeiro de 2021.
Sua libertação foi uma das mais comentadas, porque ocorreu apenas algumas horas depois que Trump assinou a ordem executiva concedendo perdão a quase 1.500 pessoas condenadas pelo mesmo evento.
Uma decisão de um tribunal do Distrito de Colúmbia, que entrará em vigor nesta sexta-feira, “modifica as condições de libertação” de oito dos réus, incluindo Rhodes e outros membros ligados à sua organização, para que eles não entrem no Distrito de Colúmbia, no Capitólio ou em zonas próximas sem a permissão do tribunal.
A decisão foi tomada dois dias depois que Rhodes teria sido visto em um dos prédios do Congresso, embora ele tenha dito que não estava lá dentro.
Rhodes disse à imprensa que foi falar com legisladores republicanos para defender a libertação de Jeremy Brown, um membro de sua organização que não foi incluído nas medidas de clemência de Trump.
Nessa conversa com jornalistas, segundo o portal The Hill, ele negou as acusações.
– Eu não entrei no Capitólio e não disse a ninguém para fazer isso. Lamento que meus rapazes tenham entrado. Eles cometeram um erro, assim como todos os outros. Isso não os torna criminosos – afirmou.