O julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode levar à cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), ficou para 2025. A matéria não entrou na pauta da Corte Eleitoral deste mês e o Judiciário entra em recesso a partir de 20 de dezembro.
A relatoria do caso, sobre um suposto abuso de poder econômico e político ocorrido nas Eleições de 2022, está nas mãos da ministra Isabel Gallotti. Na instância estadual, Castro foi absolvido.
Caberá à Corte a análise de duas ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que apontam irregularidades na contratação de cabos eleitorais feita por meio da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Além de Castro, são julgados o vice-governador do Rio, Thiago Pampolha (MDB); o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil); e mais seis réus.
No início de novembro, o Ministério Público Eleitoral se manifestou pela cassação e declaração da inelegibilidade de Castro. O órgão ministerial recorre da decisão da Justiça Eleitoral estadual que manteve o governador no cargo.
Em maio deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), por maioria, rejeitou a cassação.