Justiça diz que relato de ex-companheira de Lulinha é ‘coerente e verossímil’

Na decisão que determina o afastamento de Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha, da médica Natália Schincariol, sua ex-companheira, o Tribunal de Justiça de São Paulo externou que o relato da vítima é “coerente e verossímil”, concedendo as seguintes medidas protetivas contra o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT):


1) Proibição de que Luís Cláudio fique a menos de 200 metros de Natália;

2) Proibição de que Luís Cláudio frequente os locais de trabalho, estudo ou de culto religioso de Natália;

3) Proibição de que Luís Cláudio entre em contato com Natália por qualquer meio, incluindo telefonemas, mensagens e redes sociais;

4) Afastamento de Luís Cláudio do local onde ele mora com Natália, sendo permitida apenas a retirada de documentos pessoais e bens de uso pessoal.

A ação ocorre após Natália registrar um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher de São Paulo, acusando Luís Cláudio de violência doméstica na terça-feira (2). A psicanalista também prestou depoimento sobre o caso.

O boletim de ocorrência contra o empresário aponta agressões físicas, verbais, psicológicas e morais. Natália alega que não procurou a polícia antes por medo das ameaças dele.

“Meu pai vai me proteger e vai sair perdendo, eu vou acabar com sua alma”, teria dito Luís Cláudio a Natália, conforme documento sob alcance das autoridades. “Vou falar para todos que você é uma insana, ninguém irá acreditar em você”, teria reforçado Lulinha.


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