Justiça negou pedido de prisão de Cariani, alvo de operação da PF

O Ministério Público pediu a prisão do influencer fitness Renato Carinani, mas a Justiça negou.

A Polícia Federal realizou uma operação hoje para desarticular uma organização que desviou produtos químicos para produzir drogas. Foram apreendidos 12 toneladas de produtos avaliadas em R$ 6 milhões. Entre eles havia fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila suficientes para produzir 19 toneladas de cocaína e crack, segundo a PF.

O MP pediu prisão de quatro pessoas, inclusive de Cariani. Ele é sócio da farmacêutica Anidrol, principal suspeita de emitir notas fiscais frias. “A Justiça não acatou [o pedido de prisão]”, afirmou o delegado Vitor Vivaldi, responsável pela investigação.

Cariani é suspeito de estar envolvido no esquema que já dura seis anos. Questionado sobre a razão para pedir a prisão do influencer, Vivaldi disse que “os pedidos tiveram como [justificativa] a reiteração delitiva por seis anos, em 60 eventos confirmados, 60 notas fiscais [frias] emitidas”.

Ele explicou que Cariani foi investigado por ser um dos sócios da farmacêutica. “A policia federal não investiga pessoa, mas como o sócio-proprietário da empresa que estava emitindo notas fiscais [é investigada], ele [Cariani] tambem é alvo de investigação.”.

A PF confirmou que as buscas apreenderam “documentos e produtos”, mas não especificou. “Houve busca e apreensão na casa do Renato”, confirmou o delegado.


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