Líder do grupo Wagner quebra silênico após rebelião contra Putin

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, se pronunciou pela primeira vez, desde o início do conflito com a Rússia. “Evitamos um banho de sangue”, disse, nesta segunda-feira, 26, por meio de seu canal oficial no Telegram. Segundo Prigozhin, ele aceitou o acordo de cessar-fogo com o presidente Vladimir Putin também “para evitar a destruição do ‘Wagner’”.


Desde o fim do conflito, não se sabe a localização exata de Prigozhin. A negociação mediada pelo ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, previa exílio do mercenário naquele país.

Ainda segundo Prigozhin, o “espetacular” avanço do Wagner em direção a Moscou revelou “graves problemas de segurança” na Rússia.

Rússia firma acordo com Wagner mediado por Belarus

O Grupo Wagner suspendeu os ataques à Rússia, depois de o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, entrar em cena para mediar um acordo de cessar-fogo entre o presidente Vladimir Putin e o oligarca Yevgeny Prigozhin, líder do ajuntamento paramilitar.


Segundo Belarus, Prigozhin concordou em recuar, por ora, inclusive com caças a caminho de Moscou, de modo a também evitar “um banho de sangue”. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram imagens do conflito.

“Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, de interromper o movimento de pessoas armadas da empresa Wagner no território da Rússia e tomar novas medidas para diminuir as tensões”, diz um comunicado do governo.

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