O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterou sua agenda original desta quinta-feira (20) para viajar a São Paulo, onde realizará exames de rotina em um hospital particular da capital. A assessoria de imprensa informou que a saúde do presidente está em bom estado e que os exames são parte de procedimentos programados.
Os exames estavam inicialmente agendados para dezembro, mas foram postergados devido a um acidente doméstico sofrido por Lula no final de 2024. Agora, sem relação com o incidente anterior, o presidente realizará seu check-up completo.
Mudanças na Agenda Presidencial
Conforme a agenda presidencial, Lula tinha compromissos programados, incluindo uma entrevista para uma rádio no Rio de Janeiro, um encontro com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e uma reunião com o chefe de gabinete, Marco Aurélio Marcola. Essas atividades ocorreram no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Na parte da tarde, que estava sem compromissos oficiais, houve uma alteração para incluir sua viagem a São Paulo para a realização dos exames. Durante uma entrevista em uma rádio, Lula afirmou estar bem de saúde e disposto para continuar governando o Brasil.
“Todo dia eu levanto 5h50, começo a andar uma hora, depois faço musculação nas pernas e nos braços. Eu preciso cuidar fisicamente das minhas pernas, dos meus braços, da minha alma. Parece cansativo, mas quando a gente toma um banho e depois vai trabalhar, a gente se sente muito melhor”, declarou o presidente.
Ele acrescentou: “Para cuidar do tempo e da idade, a gente precisa cuidar do corpo. Eu sou um jovem de 79 anos, com energia de 30 e outras coisas de 20 (risos). Eu brinco muito porque se eu não falar bem da minha saúde, quem vai?”.
Agenda de Sexta-feira
Na sexta-feira (21), Lula planeja cumprir agenda em Itaguaí, no Rio de Janeiro. No local, será assinado um contrato de concessão do terminal ITG02, alvo de R$ 3,5 bilhões em investimentos, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos. O terminal, com 250 mil m², tem capacidade para movimentar 20 milhões de toneladas ao ano, devendo aumentar a produção portuária em um terço, concentrando suas operações no minério de ferro, conforme informa o Palácio do Planalto.
