Nesta segunda-feira (19/2), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “persona non grata” no país até que faça retratações. A declaração do diplomata repercutiu, mais uma vez, a fala de presidente da República neste domingo (18/2), quando comparou o desastre humanitário em Gaza ao Holocausto.
“Não perdoaremos e não esqueceremos – em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é “persona non grata” em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras”, afirmou o diplomata em publicação no X — antigo Twitter.
O que é “persona non grata”?
“Persona non grata” é um termo legal que se origina do direito diplomático. Ele é usado para descrever uma pessoa que não é bem-vinda ou indesejável por um governo ou organização. Este termo é frequentemente aplicado no contexto das relações internacionais, onde um governo pode declarar um diplomata estrangeiro como persona non grata, o que significa que a pessoa não é mais aceita no país e, geralmente, deve deixá-lo. Essa decisão pode ser tomada por várias razões, incluindo atividades diplomáticas inaceitáveis, violações de leis locais ou comportamento que o país anfitrião considera ofensivo ou prejudicial aos seus interesses.
Quando um diplomata é declarado persona non grata, sua imunidade diplomática geralmente permanece intacta até que ele deixe o país. Isso significa que, embora o diplomata seja obrigado a sair, ele ainda está protegido de ser processado ou detido pelas autoridades locais durante esse período. No entanto, o uso do termo se estendeu além do contexto diplomático e às vezes é usado de maneira mais geral para se referir a qualquer indivíduo ou entidade que é considerada indesejável ou não é bem-vinda em um determinado contexto social ou profissional.
Lula está proibido de pisar em Israel
