Maioria nas redes é contra prisão de Bolsonaro, diz levantamento

Um levantamento da plataforma Brandwatch identificou que a maioria das manifestações nas redes sociais foi contrária à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada no último sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Dados divulgados pela Folha de S.Paulo apontaram que a discussão teve mais de 3 milhões de menções no último final de semana.

Segundo o monitoramento, 55% das publicações reagiram negativamente à decisão ou expressaram apoio direto ao ex-presidente. Dentro desse grupo, 25% das mensagens classificaram a prisão como ato de perseguição política ou como demonstração de excesso por parte do STF.


Também houve um volume expressivo de críticas direcionadas ao próprio ministro Alexandre de Moraes, responsável pela ordem, somando cerca de 15% das postagens. Outros 10% defenderam a inocência de Bolsonaro, enquanto 7% mencionaram sua idade e condições de saúde como argumentos contra a medida. Além disso, 5% dos comentários pediram anistia.

Do lado oposto, aproximadamente 40% dos usuários avaliaram a prisão de forma favorável. Entre esses, uma parcela de 22% retomou a expressão “grande dia”, enquanto outros 15% afirmaram que o caso representa punição proporcional a uma tentativa de golpe. A tornozeleira eletrônica apareceu em 18% das postagens desse grupo, enquanto 10% relembraram a condução da pandemia durante seu governo.

Na última terça-feira (25), o ministro Alexandre de Moraes – em decisão que foi posteriormente referendada pelos outros magistrados da Primeira Turma da STF – decretou o trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro e dos outros réus da ação penal que tratou do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado. Com isso, a prisão preventiva do líder conservador foi transformada em prisão definitiva.

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