A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, passou a ser cotada por aliados e dirigentes da Rede Sustentabilidade para concorrer ao Senado por São Paulo em 2026. A possibilidade é considerada caso o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não entre na disputa por uma das duas cadeiras abertas no estado.
Marina foi eleita deputada federal por São Paulo em 2022 e já exerceu mandato de senadora pelo Acre entre 1995 e 2011. Outra opção discutida é a sua permanência na Câmara dos Deputados, para ajudar a Rede a cumprir a cláusula de barreira.
Até novembro, a ministra afirma que sua prioridade é a COP30, que acontecerá em Belém (PA), além da agenda do ministério. Para disputar a eleição, ela precisará deixar o governo até abril de 2026.
Segundo Giovanni Mockus, dirigente da Rede e aliado de Marina, a escolha será feita em sintonia com o projeto político do partido e do presidente Lula (PT).
– Historicamente a ministra se pauta pela contribuição que pode dar para o Brasil. Seu compromisso é com a reeleição do presidente Lula, o fortalecimento da democracia e o avanço de lideranças que entendam a sustentabilidade como valor fundamental – declarou ele, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Mockus afirmou ainda que a candidatura ao Senado “pode ser um caminho”, mas reforçou que o grupo de Marina está “avaliando todas as possibilidades”.