O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou que superou o número mínimo de 547 mil assinaturas necessárias para formar um novo partido político, a ser chamado Missão. Conforme o grupo, eles já alcançaram o número necessário em nove Estados.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já homologou 107 mil assinaturas.
O MBL planeja enviar as assinaturas restantes nos próximos dias e espera que o partido esteja oficialmente ativo até novembro, quando ocorrerá o congresso nacional do movimento.
O grupo mantém a coleta de assinaturas para evitar problemas com o TSE. O órgão pode descartar algumas por falhas ou duplicidades.
MBL coleta mais de 500 mil assinaturas em tempo recorde
“Esses 547 mil apoiamentos coletados pela Missão em tempo recorde representam a força política e a capacidade estratégica e técnica do único grupo capaz de trazer uma nova esperança para a direita”, afirmou Renan Santos, coordenador nacional do MBL.
Desde novembro do ano passado, o MBL contratou coletores para obter as assinaturas no prazo máximo de dois anos.
O principal financiamento para essa coleta vem das vendas do Livro Amarelo, lançado em maio. A obra compila o programa político-ideológico do grupo.
Alianças políticas e desistência de candidatura
Fundado em 2014, o MBL tem se aliado a diferentes partidos, como o Patriota e o União Brasil, com relações frequentemente tensas.
No início de agosto, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), membro do MBL, anunciou que desistiria de sua candidatura em razão da adesão de sua legenda à campanha de reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O parlamentar é um dos coordenadores nacionais do movimento.
“Montemos nosso partido”, escreveu Renan Santos em suas redes sociais. “Não falta muito. Doe para o Missão, colete assinaturas. Só assim nunca mais passaremos por isso.”