O assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, registrado na madrugada desta quinta-feira (5/10) na zona oeste do Rio de Janeiro, teria sido uma execução por engano, segundo fontes ligadas ao caso ouvidas pelo Metrópoles.
Apesar de não descartar demais hipóteses, a principal linha de investigação daPolícia Civil do Rioé a de que o médico Perseu Almeida teria sido confundido por traficantes que pretendiam matar o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir, apontado como chefe damilíciade Rio das Pedras.
Desde o final do ano passado, facções de traficantes de drogas e milicianos travam uma guerra sangrenta por território, exatamente na zona oeste, onde fica a Barra da Tijuca. O ataque desta madrugada pode ter sido mais um desdobramento dessa violência que traz, há meses, inúmeros problemas para os moradores dessa área.
Como mostram fotos comparativas, o médico e o miliciano ambos têm grande semelhança física. Policiais estão circulando pelas ruas da região buscando câmeras de segurança para saber o destino do carro usado pelos assassinos.
Também estão cruzando imagens já obtidas para levantar a placa do veículo e o proprietário – apesar de que, em casos como este, é comum o uso de carros roubados.
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