O ex-presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (25) que não considera um grande risco o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com Michel Temer, embora existam tentativas, elas não prosperam.
A fala foi feita por Temer durante um evento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em resposta a perguntas de jornalistas sobre a ameaça e sua relação com a democracia.
Na ocasião, o ex-presidente da República também reafirmou que não tem receio de retrocessos nas instituições democráticas do Brasil.
“E convenhamos, golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazê-lo, se as Forças Armadas não estiverem dispostas a fazê-lo, não há golpe possível no País”, disse Temer ao ser questionado sobre como via o indiciamento do também ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas, entre elas militares da reserva e da ativa, por suposta tentativa de golpe de Estado.
“Há alguns militares, mas não foi a instituição como um todo, a instituição como um todo, seja Exército, Marinha e Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras de um setor, de outro setor. Até porque, 36, numa multidão, até que não é muito”, afirmou Temer.