O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento do processo contra Gusttavo Lima, 35, no âmbito da Operação Integration, que investigava possíveis irregularidades na venda de uma aeronave envolvendo o artista e empresas ligadas a sites de apostas online. Segundo o órgão, não há elementos suficientes para justificar o prosseguimento da ação penal.
De acordo com o MPPE, a transação da venda do avião foi considerada legal e as investigações não identificaram qualquer vínculo entre Gusttavo Lima e as empresas citadas na operação, como Esportes da Sorte e Vai de Bet. “Há falta de justa causa para o exercício da ação penal”, concluiu o órgão.
O pedido de arquivamento ocorre pouco mais de um mês após o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE emitir um parecer destacando fragilidades nas acusações contra o cantor. Além disso, no último dia 6, o desembargador Demócrito Reinaldo Filho, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou a liberação do bloqueio de bens da empresa de Gusttavo Lima, reforçando a ausência de indícios de ilegalidades.
Relembre o caso
Em setembro deste ano, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, chegou a expedir um mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, a advogada Deolane Bezerra e outras 16 pessoas, sob suspeita de envolvimento em irregularidades investigadas pela Operação Integration.
Contudo, no dia seguinte, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), concedeu um habeas corpus, anulando o mandado de prisão contra o cantor.
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