Moraes barra inclusão de bispo em grupo de orações de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes barrou a inclusão do bispo Robson Lemos Rodovalho no grupo de orações que recebeu autorização para visitar Jair Bolsonaro em sua prisão domiciliar. O grupo é formado por 17 pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e esteve na residência do ex-presidente na quarta-feira (24/9). Informação do colunista Paulo Cappelli.


Para essa visita mais recente, um nome havia sido incluído no pedido analisado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): Robson Lemos Rodovalho, fundador da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra e ex-deputado federal entre 2007 e 2010.

Moraes negou a presença do líder religioso com a justificativa de que o grupo de orações não deveria ser usado para visitas não autorizadas.

“Todos os presos, sejam provisórios ou definitivos, têm direito à assistência religiosa, nos termos do que dispõe o preceito constitucional, razão pela qual inexiste óbice ao deferimento do pedido. O ‘Grupo de Orações’, entretanto, não pode ser utilizado com desvio de finalidade, acrescentando diversas e distintas pessoas como integrantes somente para a realização de visitas não especificamente requeridas”, pontuou o ministro do STF.

“Diante disso, nos termos do art. 21 do Regimento Interno desta Suprema Corte, defiro a autorização de visita das seguintes pessoas, no dia 24/9/2025, para a realização do ‘Grupo de Orações’, somente com as pessoas solicitadas, desde os primeiros requerimentos, como integrantes do referido grupo”, decidiu Moraes, excluindo Rodovalho da lista apresentada no requerimento da defesa de Bolsonaro.

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