Durante sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, o deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou que seu julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) teve uma unanimidade “artificial”. Ele também declarou que seu mandato na Câmara chegou ao fim por conta de uma “vingança” pela sua atuação como promotor na operação Lava Jato.
“Quem analisou essa decisão disse que a unanimidade foi artificial. Temos um artigo de um colunista do O Globo, Merval Pereira, que disse ter uma concatenação dos votos. Que o ministro Alexandre de Moraes teria buscado construir uma unanimidade dentro do TSE para me cassar. Vários editoriais e juristas estão criticando essa decisão como equivocada, absurda e fora da lei”, declarou Dallagnol.
O deputado cassado afirmou que o trabalho feito na Operação Lava-Jato atingiu políticos e lideranças partidárias em diversos estados, o que gerou um sentimento de vingança contra ele.
“Os grandes dirigentes partidários, líderes políticos, pessoas que ocupam funções em partidos e poderem foram investigados, acusados e processados na Lava-Jato. Essas pessoas querem vingança. O sistema quer vingança”, acrescenta.
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