O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de prisão domiciliar ao pastor Jorge Luiz dos Santos, de 59 anos, preso na esteira dos atos de 8 de janeiro.
O líder religioso foi condenado pela Suprema Corte em 15 de fevereiro e, desde então, está detido na Papuda. A ele foi imposta uma pena de 16 anos de prisão.
A advogada Caroline Siebra informou a Moraes todas as circunstâncias referentes ao quadro de saúde do pastor. Ele apresenta comorbidades, dentre elas, hemorroida nível 4, que carece de intervenção cirúrgica.
A defesa informou que os medicamentos que Santos faz uso na prisão não surtem o efeito desejado, agravando sua condição. O apenado sofre de pressão alta e passa mal com frequência, motivado pela condição carcerária.
DECISÃO EQUIVOCADA DE MORAES
No início do ano, Moraes chegou a negar uma solicitação de liberdade provisória a Santos baseado na ficha de antecedentes criminais não do pastor, mas de um homônimo dez anos mais velho que ele.