Nesta última terça-feira, 10, o Ministério Público do Peru abriu uma investigação preliminar contra a presidente Dina Boluarte, três ministros e dois ex-ministros pelos supostos crimes de genocídio, homicídio qualificado e lesões graves.
O pedido ocorre após as manifestações das últimas semanas terem deixado 47 mortos e dezenas de feridos.
A procuradora-geral, Patricia Benavides, ordenou a investigação preliminar contra Boluarte, o presidente do Conselho de Ministros, Alberto Otárola, o ministro do Interior, Víctor Rojas, e o ministro da Defesa, Jorge Chávez. Além de Pedro Ángulo e César Cervantes.
No twitter a instituição deixou claro que a investigação preliminar ocorre pelos supostos crimes de “genocídio, homicídio qualificado e lesões graves cometidos durante as manifestações de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 nas regiões de Apurímac, La Libertad, Puno, Junín, Arequipa e Ayacucho”.
Dina Boluarte já estava sendo investigada preliminarmente pelas mortes registradas nas manifestações de dezembro do ano passado, poucos dias depois de tomar posse depois de Pedro Castillo ser destituído por tentar um golpe de Estado.
No Peru o crime de genocídio é punível com pena de prisão mínima de 20 anos.
