Nesta segunda-feira (9/1),o Ministério Público Federal anunciou que abriu um inquérito para investigar a rede de rádio e TV Jovem Pan. A emissora é acusada de divulgar supostas “fake news” e incitar “atos antidemocráticos”.
O órgão alega que a Jovem Pan realizou “disseminação de conteúdos desinformativos a respeito do funcionamento das instituições brasileiras e com potencial para incitar atos antidemocráticos”.
A decisão de instaurar um inquérito civil partiu do procurador da República em São Paulo, Yuri Corrêa da Luz.
A denúncia afirma que o MPF vem investigando nos últimos meses o comportamento da emissora e teria detectado a veiculação sistemática de supostas “fake news” e discursos que atentam contra a ordem institucional, “em um período que coincide com a escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o país”.
A denúncia afirma que o MPF vem investigando nos últimos meses o comportamento da emissora e teria detectado a veiculação sistemática de supostas “fake news” e discursos que atentam contra a ordem institucional, “em um período que coincide com a escalada de movimentos golpistas e violentos em todo o país”.
O inquérito do MPF-SP trata inclusive da linha editorial da empresa neste domingo (8), quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Durante a cobertura dos atos, comentaristas da Jovem Pan teriam minimizado a ruptura institucional dos atos, de acordo com o MPF.
A decisão do MPF dá 15 dias para que a emissora forneça informações detalhadas sobre sua programação e os dados pessoais como CPF dos apresentadores e comentaristas de seus principais programas.
O órgão também proibiu que a empresa apague vídeos no YouTube enquanto durarem as investigações.