Na CPMI, Silvinei nega interferência da PRF no 2º turno da eleição

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, negou que o órgão tenha agido para atrapalhar as eleições de 2022. A declaração foi feita por ele em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro.


No depoimento, Silvinei Vasques disse que uma ação coordenada para impedir votação seria impossível.

“Temos 13 mil policiais, grande parte dos nossos policiais também eram eleitores do presidente Lula. Além disso, é um crime impossível, que não ocorreu, não tem como”, disse o ex-PRF.

“Como falaríamos com 13 mil policiais explicando essa forma criminosa sem ter uma conversa de WhatsApp, Telegram, sem uma reunião, sem nenhum e-mail enviado?”, questionou Silvinei.

De acordo com ele, não haveria como articular ação sem vazamentos: “Número grande desses policiais é de ideologia progressista, de esquerda. Será que, desse grande efetivo, nenhum participou ou viu no corredor alguma coisa? Não tem como fazer uma situação dessa, envolver policiais no Acre, Amapá, Rio Grande do Sul sem ter uma simples conversa de corredor”.


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