“Não teremos o que é ideal”, admite Padilha sobre reforma tributária

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (5/7) em Osasco, na Grande São Paulo, que o governo não vai obter “aquilo que é ideal” na regulamentação da reforma tributária, que está em discussão no Congresso e, segundo o ministro, deve ser votada até a semana que vem.


“Não teremos aquilo que é o ideal para qualquer setor, para qualquer pessoa. Mas o ideal é superar a atual balbúrdia tributária que temos no país”, afirmou o ministro.

As discussões na Câmara dos Deputados são sobre quais serão as alíquotas do novo imposto unificado que serão cobradas para cada setor e serviços. Itens da cesta básica devem ficar isentos, mas o texto aponta cobrança de impostos para a carne, por exemplo. Já itens que deveriam receber a alíquota especial, o “imposto do pecado”, como armas, não receberam a tributação.

Padilha disse que os termos do relatório ainda estão abertos para discussão, mas ressaltou que o mais importante é aprovar o texto. Ele destacou ainda que a proposta prevê que as alíquotas de impostos passarão por revisão a cada cinco anos.

“Nós vamos conseguir fazer a votação da regulamentação da reforma tributária. Isso vai fazer com que a gente termine o semestre com toda a agenda econômica e social votada. Acabamos de votar nesta semana no Senado o marco regulatório do hidrogênio verde, que vai atrair investimentos para a produção de energia eólica, os combustíveis sustentáveis, colocando o Brasil em um papel diferente no mundo”, disse.

Para o ministro, a votação “será um passo muito importante para a gente manter a economia no trilho certo”. “Essa semana é a conformação de que o Brasil está no trilho certo da economia. As taxas de crescimento superam as avaliações pessimistas do começo do ano de alguns analistas do mercado”, afirmou o ministro.

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