Nesta tarde Marina assume Meio Ambiente, com a missão de desmonte do legado de Bolsonaro

A deputada federal, Marina Silva, assumirá na tarde desta quarta-feira, 4, o cargo de ministra do Meio Ambiente, ao qual retorna após 14 anos de uma saída conturbada e de rompimento com o PT. Marina assume agora um novo ministério o do Meio Ambiente e mudanças climáticas.

O tom é de revanche, onde espera-se que haja um desmonte do legado deixado por Ricardo Salles, que ocupou a pasta durante o governo Bolsonaro. A Gestão de Ricardo Salles foi marcada pelo enfrentamento as pressões internacionais que buscavam subjulgar o Brasil e pelo foco na agenda ambiental urbana. A gestão de Marina deve voltar-se novamente para a Amazônia e os interesses internacionais, visto que vários países já prometeram ajuda financeira.

Segundo o relatório de transição “Houve um aumento de 60% do desmatamento na Amazônia durante o governo Bolsonaro, a maior alta percentual que já ocorreu em um mandato presidencial, desde o início deas medições por satélite, em 1988”.

Enquanto era ministro, o agora deputado federal, Ricardo Salles, ressaltava que o governo Bolsonaro havia recebido um verdadeiro desmonte ambiental, onde o IBAMA e o ICMBIO teriam 50% de déficit no seu quadro pessoal, o que dificultava as fiscalizações e obrigava o Ministério da depender da GLO (Garantia de Lei e da Ordem) com fundamental participação das Forças Armadas.


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