O governo de Benjamin Netanyahu condenou nas últimas horas o assassinato do conhecido ativista Charlie Kirk, que ocorreu nesta quinta-feira (11) em um campus universitário de Utah, nos Estados Unidos, sobre quem destacou a amizade que tinha com Israel e sua defesa dos valores “judeocristãos”.
– Charlie Kirk foi assassinado por falar a verdade e defender a liberdade. Um amigo de coração valente de Israel, lutou contra as mentiras e se manteve firme pela civilização judaico-cristã. Falei com ele há apenas duas semanas e o convidei a Israel. Infelizmente, essa visita não acontecerá – escreveu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em sua conta na rede social X.
O ataque ocorreu em um auditório da Universidade de Utah Valley, onde Kirk participava de um evento com estudantes. Segundo as autoridades, um homem armado abriu fogo, possivelmente de um telhado, e uma bala atingiu o ativista no pescoço, causando sua morte pouco depois em um hospital próximo.
– Perdemos um ser humano incrível. Seu orgulho sem limites pela América e sua valente crença na liberdade de expressão deixarão um impacto duradouro. Descanse em paz, Charlie Kirk – concluiu Netanyahu.
Nas últimas horas, alguns dos principais ministros do Executivo israelense também se somaram às manifestações de condenação, entre eles o titular de Relações Exteriores, Gideon Saar, que considera que o ativista foi assassinado por ser um “guerreiro valente pela verdade e liberdade”.
– O complô entre a esquerda global e o islã radical é o maior perigo para a humanidade hoje em dia. Charlie Kirk viu o perigo e advertiu sobre ele. Mas as balas do desprezível assassino o atingiram. Obrigado, Charlie, por seu apoio a Israel e por sua luta por um mundo melhor – escreveu também o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.
Charlie Kirk, de 31 anos, era fundador da Turning Point USA, uma influente organização conservadora focada no ativismo universitário. Nascido em Arlington Heights, um subúrbio de Chicago, cresceu em uma família de classe média e desde jovem mostrou interesse pela política.
Com o tempo, se tornou uma das vozes mais reconhecidas do movimento conservador juvenil nos Estados Unidos, ficando muito próximo do presidente dos EUA, Donald Trump.