Netanyahu exibe QR Code em discurso na ONU com link para site sobre massacre do Hamas

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, causou impacto no quarto dia da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas ao usar um broche com um código QR na lapela de seu terno. O código direcionava para um site intitulado MASSACRE DO HAMAS, uma iniciativa digital que busca expor os crimes cometidos pelo grupo terrorista no ataque de 7 de outubro.


O site para o qual o código QR direciona contém vasta documentação sobre os crimes contra a humanidade atribuídos ao Hamas, que invadiu Israel a partir da Faixa de Gaza. Os materiais incluem vídeos e fotografias altamente explícitos e sensíveis que retratam as atrocidades cometidas contra civis e militares israelenses.

De acordo com o portal, mais de 1.000 civis inocentes foram massacrados e mais de 200 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza. O site detalha que várias vítimas foram estupradas e assassinadas em suas próprias casas.

O portal adverte sobre a natureza gráfica dos conteúdos, recomendando que “estes vídeos não devem ser vistos por crianças nem por nenhuma pessoa que não esteja mentalmente preparada para presenciar a crua realidade das atrocidades do Hamas.” A página enfatiza a veracidade dos fatos: “Os crimes de lesa humanidade de Hamas são um fato. Estão respaldados pelas provas recolhidas e compiladas aqui. Não se deixe enganar pela desinformação e a distorção midiática de Hamas.”

Em seu discurso, Netanyahu insistiu que Israel não reconhecerá um Estado palestino. “É uma loucura e não o faremos,” declarou, ressaltando que não cometerá um “suicídio nacional” ao fazê-lo.


O primeiro-ministro afirmou que sua posição “contra um Estado palestino é a política do Estado e da população do Estado de Israel” e que tal reconhecimento seria “recompensar os fanáticos que apoiaram” o 7 de outubro.

Em uma crítica contundente aos governos que reconheceram a Palestina como Estado, o premiê israelense sustentou que eles “enviam uma mensagem: assassinar a judeus se recompensa.”

Netanyahu negou a validade de uma solução de dois Estados, argumentando que “os palestinos nunca creram nessa opção. Querem um Estado palestino no lugar do Estado de Israel. Cada vez que se lhes dá território, o utilizam para nos atacar. Tinham Gaza e a converteram em campo de batalha.”

Ele foi enfático ao comparar a situação: “Dar-lhe aos palestinos território perto de Israel é como dar estado à Al Qaeda a Estados Unidos depois do 11 de setembro. Não o vamos a fazer.”

Netanyahu dedicou palavras aos reféns israelenses capturados pelo Hamas, mencionando que o Exército conseguiu instalar alto-falantes para que eles pudessem acompanhar seu discurso. “Heróis, lhes fala o primeiro-ministro desde as Nações Unidas. O povo de Israel está com vocês. Não vamos descansar até que os tragamos a todos a casa.”

Ele também lançou um ultimato ao Hamas: “Deixem as armas e liberem aos reféns agora. Se o fazem, viverão. Se não, Israel os encontrará.”

O primeiro-ministro agradeceu a Donald Trump “por atuar de maneira tão valente contra o Irã” e pediu à comunidade internacional que “as sanções têm que voltar a se situar” contra o regime iraniano. Sobre Gaza, ele afirmou que Israel adotou “mais medidas para minimizar as baixas civis que qualquer outro exército na história” e acusou o Hamas de usar civis como “escudos humanos.”

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