Nikolas: Dosimetria dará prisão domiciliar aos condenados do 8/1

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou, nesta terça-feira (9), que o projeto de lei da dosimetria – que será votado hoje após decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) – deve permitir que todos os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 passem ao regime domiciliar ou aberto. A fala foi feita em resposta à publicação do líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que confirmou o apoio da bancada à proposta.

Segundo Nikolas, familiares de presos também acreditam que a medida trará alívio imediato.


– Bastasse uma família ter seu pai ou mãe em casa, que já valeria a pena. Um passo de cada vez. TODOS já vão pra prisão domiciliar ou regime aberto. Inclusive, não é só minha opinião, mas de vários familiares dos presos que estão me mandando essas mensagens – escreveu.

A posição aparece no mesmo dia em que Hugo Motta anunciou que o tema será decidido pelo plenário. O presidente da Câmara disse que a anistia está “superada” e que o texto a ser votado tratará exclusivamente da redução das penas — ponto reafirmado por Sóstenes, que classificou o acordo como o “primeiro passo” da luta pela anistia completa.

O jornalista Paulo Figueiredo também comentou a postagem, dizendo acreditar que a decisão é o único caminho possível neste momento.


– Eu fui o maior crítico desta posição, mas, neste momento, não temos outra melhor. Vamos em frente, sem desistir da verdadeira anistia.

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) elogiou tanto o movimento do PL quanto à decisão atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro de apoiar a redução das penas.

– A decisão que se traduz em sacrifício, tomada pelo nosso presidente Jair Bolsonaro, em apoiar a redução das penas, para que os oprimidos do 8 de janeiro possam passar o Natal em suas casas neste ano, mostra o porquê de confiarmos em sua liderança. Ele foi grande! Parabéns, líder Sóstenes, por traduzir em palavras o desejo do nosso presidente. Não vamos esmorecer e estamos juntos – escreveu.


A votação deve ocorrer ainda nesta terça-feira, após Hugo Motta afirmar que o tema “está maduro” para decisão e que a medida não foi tomada para atender a nenhum pedido externo, mas porque chegou o momento de o plenário se posicionar.

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