Nova pesquisa Quaest mostra cenário do 2° turno das eleições em São Paulo

Uma nova pesquisa do Instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (23), revela que Ricardo Nunes (MDB) continua na frente na corrida eleitoral em São Paulo, com 44% das intenções de voto. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) aparece em segundo lugar, com 35%.

Comparado à pesquisa anterior, realizada em 16 de outubro, Nunes caiu ligeiramente de 45% para 44%, enquanto Boulos viu um aumento em sua popularidade, subindo de 33% para 35%. Os dados indicam uma movimentação significativa entre os eleitores: Boulos cresceu entre os que votaram em Tabata Amaral (PSB), passando de 54% para 62%. Por outro lado, Nunes ampliou sua base de apoio entre os eleitores que escolheram Pablo Marçal (PRTB), aumentando de 74% para 79%.

A pesquisa, encomendada pela TV Globo, foi realizada entre 20 e 22 de outubro e entrevistou 1.200 pessoas com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. Com uma margem de erro de 3 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%, a pesquisa tem o registro na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-06257/2024.


Detalhes da Intenção de Voto

  • Ricardo Nunes (MDB): 44% (antes 45%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 35% (antes 33%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 19% (estável)
  • Indecisos: 2% (antes 3%)

Análise Demográfica

A pesquisa revelou mudanças importantes nas intenções de voto por grupos demográficos. Nunes agora lidera entre eleitores com ensino fundamental, onde antes estava tecnicamente empatado com Boulos. Os dois candidatos estão atualmente empatados entre os eleitores com mais de sete salários mínimos, mulheres, jovens de 16 a 34 anos, e aqueles com ensino superior (incompleto ou completo).

Pesquisa Espontânea


A Quaest também analisou a intenção de voto espontânea, na qual os candidatos não são mencionados. Os resultados foram:

  • Ricardo Nunes (MDB): 36% (antes 38%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 28% (antes 29%)
  • Indecisos: 27% (antes 26%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 8% (estável)

Além disso, a pesquisa questionou os eleitores sobre a definitividade de sua escolha. Para 79%, a decisão já é considerada definitiva, enquanto 20% acreditam que ainda pode mudar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

x