Novo ataque de Israel a alvos no Líbano cancela voos em Beirute

Força Aérea de Israel (FDI) bombardeou dezenas de alvos do Hezbollah no sul do Líbano na madrugada desta terça-feira (24), de acordo com informações da FDI no Telegram. O grupo terrorista também retaliou com ataques ao território israelense.

Devido à ofensiva, o Aeroporto Internacional Rafic Hariri, em Beirute, cancelou mais de 30 voos, afetando 15 decolagens e 29 chegadas de diversas companhias aéreas.

Até o momento, não há informações sobre vítimas dos novos ataques. O Ministério da Saúde do Líbano, no entanto, atualizou o número de mortos para 558 após os bombardeios de segunda-feira (23), que resultaram em 492 mortes e 1.645 feridos. O dia foi o mais violento no Líbano desde a guerra de 2006.

As FDI informaram que os bombardeios atingiram uma célula do Hezbollah responsável por um ataque na região de HaAmakim, no norte de Israel, durante a noite. Artilharia e tanques israelenses também teriam alvejado posições em Ayta ash Shab e Ramyeh, no sul do Líbano.

De acordo com a Al Jazeera, o Hezbollah realizou seis ataques contra posições militares israelenses, incluindo a base aérea de Ramat David. Sirenes de alerta soaram em cidades israelenses como Haifa e Nazaré.

A TV Al-Manar, ligada ao Hezbollah, informou que o grupo terrorista atacou uma fábrica de explosivos em Israel, a cerca de 60 km da fronteira, e também o aeródromo de Megiddo em três ocasiões durante a noite.

O Ministério da Saúde do Líbano relatou que, entre as vítimas da segunda, estavam 35 crianças, 42 mulheres e profissionais de saúde. Os números de mortos e feridos seguem em atualização.

O ataque israelense provocou pânico e levou a uma fuga em massa da população do Líbano. Antes dos bombardeios, as FDI haviam alertado a população civil a se afastar de áreas controladas pelo Hezbollah.

Segundo Israel, cerca de 1.600 alvos do grupo foram atingidos, e “um grande número” de militantes foi morto na segunda-feira.


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