A declaração de óbito do empresário e influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, mencionou o uso de anabolizantes como uma das causas de sua morte. Godoi sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o processo de sedação e intubação para anestesia geral, em um hospital de Santa Catarina, e seu corpo foi velado sem passar por perícia inicial. Segundo relatou a família à Polícia Civil, Godoi não utilizava tais substâncias havia cinco meses e teria feito exames que indicaram a aptidão para o procedimento.
A morte, ocorrida na última segunda-feira (20), está sendo investigada pela delegacia local como um suposto homicídio culposo, que ocorre sem intenção de matar. Na tentativa de elucidar o caso, o corpo de Godoi será exumado nesta quarta-feira (22) para realização de exames adicionais.
Ricardo Godoi, pai de quatro filhos e dono de uma empresa de carros de luxo, morreu nas dependências do Hospital Dia Revitalite, que ainda não emitiu comunicado oficial sobre o episódio. O delegado Aden Claus, responsável pela investigação, destacou que a certidão de óbito, assinada pelo médico Clício J. Dezorzi, diretor do hospital, menciona ‘parada respiratória’, ‘parada cardíaca’ e ‘uso de anabolizante’ como causas do falecimento.
De acordo com o estúdio de tatuagem, Godoi teve a parada cardiorrespiratória logo no início do processo de anestesia geral, antes mesmo do início da tatuagem. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CRM-SC) explicou que, embora não haja proibição quanto ao uso de anestesia para tatuagem, os riscos e benefícios devem sempre ser considerados.
- Mendonça dá 15 dias para Haddad responder a queixa-crime de Flávio Bolsonaro
- Maduro fecha fronteira com Brasil para operação militar; entenda