Nesta sexta-feira (25/10), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores de seu gabinete, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A ação incluiu mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro, visando documentos que, segundo a PF, teriam sido falsificados para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). O objetivo dos envolvidos seria destinar verbas da cota parlamentar à referida OSCIP.
De acordo com a PF, Gayer mantinha em um espaço alugado e custeado pela Câmara dos Deputados em Goiânia uma escola de inglês e uma loja de camisetas e acessórios políticos alinhados ao seu perfil. O parlamento paga R$ 6,5 mil pelo espaço, que deveria servir como escritório político.
Além disso, a Câmara arca com os salários dos secretários, que, conforme a PF, prestam serviços para as empresas do deputado.
A investigação apontou Gayer como o “autor intelectual” de um esquema de desvio da cota parlamentar, que inclui o uso de uma organização social criada com documentos falsificados. O nome da operação faz referência à empresa constituída supostamente por meio de fraudes.
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