OTAN decide destino da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou esperança em alcançar o “melhor resultado possível” na reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desta semana. Ele espera um sinal de que seu país poderá se unir à aliança no futuro. Zelensky se reuniu com o presidente polonês, Andrzej Duda, e ambos concordaram em trabalhar juntos para obter o melhor resultado para a Ucrânia durante a reunião na Lituânia nos próximos dias 11 e 12. A Polônia é um dos principais apoiadores da Ucrânia na OTAN, da qual Kiev deseja fazer parte.


Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, espera que a Turquia elimine sua objeção à entrada da Suécia na OTAN. Em uma conversa telefônica com o presidente turco, Recep Erdogan, Biden expressou o desejo de receber a Suécia na OTAN o mais rápido possível. Essa questão será abordada durante a reunião da OTAN na Lituânia. Erdogan terá um encontro bilateral com Biden paralelamente à cúpula.

Joe Biden chegou ao Reino Unido como parte de um giro por três países europeus, com a cúpula da OTAN sendo o ponto principal de sua agenda. O encontro visa mostrar solidariedade à Ucrânia em sua luta contra a Rússia, embora haja resistência por parte dos Estados Unidos e da Alemanha em aceitar a Ucrânia como membro da aliança. Biden afirmou que não há unanimidade na OTAN em relação à entrada da Ucrânia neste momento, durante um conflito armado. Além disso, a adesão da Suécia, que foi bloqueada pela Hungria e pela Turquia, também fará parte da agenda de Biden. A aprovação de novos membros requer unanimidade dos membros existentes.

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