O marido de uma ex-assessora parlamentar do deputado estadual Renato Freitas (PT), do Paraná, gravou um vídeo acusando o parlamentar de reduzir o salário da funcionária grávida e depois demiti-la no sétimo mês de gravidez.
Ricardo Oliveira, marido de Thamyres, publicou o vídeo nas redes sociais. Ele afirmou que a companheira foi demitida “sem justificativa” e classificou a atitude como “imoral”.
Dados do Portal da Transparência da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) mostram que o salário bruto de Thamyres caiu de R$ 5.626,14 em janeiro de 2024 para R$ 703,08 em novembro, mês da exoneração.
O homem também acusou o deputado de agir com hipocrisia, já que, segundo ele, Freitas discursava sobre salários enquanto reduzia o da assessora ao valor mínimo.
Com a repercussão da denúncia nas redes sociais, a assessoria do deputado petista disse que a exoneração aconteceu em novembro, mas que garantiu todos os direitos da ex-servidora, inclusive os salários pós-parto.
O texto também diz que Thamyres foi indicada ao cargo pelo Movimento Popular por Moradia (MPM) e que foi exonerada por “atitudes antiéticas”, após o rompimento de um acordo político. A assessoria do político ainda declarou que a Alep autorizou o pagamento de um salário extraordinário no mês entre a exoneração e o nascimento da criança.
Quem também se manifestou sobre o caso foi a Assembleia Legislativa do Paraná, dizendo que a demissão de gestantes é permitida, desde que haja pagamento de indenização. No caso de Thamyres, os valores estão sendo pagos após decisão judicial. As informações são do site XV Curitiba.