Partido rachado: derrotas da esquerda forçam PT a apoiar nomes da direita no 2⁰ turno

Derrotas da esquerda estariam levando o Partido dos Trabalhadores (PT) a apoiar nomes da direita no segundo turno das eleições municipais, gerando divisão na sigla.

O PT tem candidatos em somente quatro das 15 capitais onde haverá segundo turno. Com isso, a legenda enfrenta o dilema de se posicionar em disputas que têm dois nomes de representantes da direita.


O partido decidiu adotar a neutralidade em Curitiba, Goiânia, Manaus, Campo Grande e Porto Velho. No entanto, algumas alas do PT teriam decidido tomar lado com o discurso de ajudarem a eleger o que consideram “menos pior” para a sigla.

Em Goiânia (GO), por exemplo, petistas dizem que Sandro Mabel (União Brasil), apoiado pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), seria preferível a Fred Rodrigues (PL), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o PT não apoia nenhum dos dois de forma oficial e não fará campanha para Mabel.

Em Campo Grande (MS), há uma afinidade maior do PT com Rose Modesto (União Brasil), que enfrenta a atual prefeita Adriane Lopes (PP), candidata da ex-ministra e atual senadora Tereza Cristina (PP-MS) e apoiada por Bolsonaro.

O secretário de Comunicação do PT, o deputado Jilmar Tatto, disse que em algumas cidades a ideia é adotar a neutralidade visando um acordo para as disputas de 2026. Mas, de acordo com ele, em algumas localidades é preciso respeitar acordos locais. As informações são do jornal O Globo.

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