Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), criminosos ligados ao PCC, advogados e outras pessoas, obtiveram indevidamente senha de servidor do MPSP.
Dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta quinta-feira (28/11), em três cidades de São Paulo, no âmbito de uma operação que investiga um suposto esquema operado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de obstrução da Justiça, violação de sigilo e corrupção.
Com a senha, os criminosos conseguiram acessar o sistema de processos, realizando “violação sucessiva de dados sigilosos e frustração de investigações da polícia e do Ministério Público”.
Participam das diligências desta quinta-feira promotores de Justiça, servidores do MPSP e 40 policiais militares.